Ontem fui convidado para almoçar pelo Presidente Milei em Olivos, em agradecimento pelo apoio que lhe dei na semana mais difícil do seu governo antes das eleições. Na reunião, conversamos sobre as questões pendentes. A ideia era pensar na melhor forma de fortalecer as equipes e se preparar para essa segunda etapa, mas não conseguimos concordar.
A saída de um homem com capacidade e equilíbrio como Guillermo Francos, que para os cidadãos representava bom senso, para ser substituído por outro sem experiência, não parece ser uma boa notícia. Como mencionei, havia a possibilidade de substituir Francos por outra pessoa adequada de sua equipe, com perfil mais técnico e maior capacidade de liderança e coordenação de equipes, como Horacio Marín, atual presidente da YPF, que reúne todas as condições devido à sua experiência anterior.
O chefe do Gabinete de Ministros é uma figura essencial: ele coordena as equipes políticas e de gestão em torno de uma agenda e uma estratégia.
A esta decisão, na minha opinião, equivocada, junta-se a falta de resolução das conhecidas disputas internas do governo, fundamentais para o roteiro do futuro.
Lamento esta situação porque, após o esforço realizado, a revalidação do povo nas urnas e o apoio sem precedentes dos Estados Unidos, o país enfrenta uma oportunidade histórica que não pode perder.
Como o presidente disse publicamente, não pedi e não pedirei nada a título pessoal, mas sou obrigado a dar minha contribuição e expressar minhas preocupações porque estamos unidos pelo futuro do país.