Há muito para explorar, em Marte e em todo o nosso sistema solar Inspirando uma família de fãs 🚀 🔴 "Esta formação rochosa contém a evidência mais convincente até hoje de uma possível vida antiga em Marte, com base em uma nova análise de rochas exploradas pelo rover Perseverance da NASA publicada em 10 de setembro na revista Nature. O resultado "é o mais próximo que realmente chegamos de descobrir vida antiga em Marte", disse Nicola Fox, administradora associada de ciência da NASA, em uma coletiva de imprensa. Mais pesquisas são necessárias para confirmar que a vida realmente existiu lá, mas para cientistas como Tice e seu colaborador Joel Hurowitz, as rochas de Bright Angel levantam a possibilidade de que os micróbios tenham prosperado na lama debaixo d'água há cerca de 3,5 bilhões de anos. "É muito alucinante", diz Tice, pesquisador da Texas A&M University e co-autor do novo estudo. "Quando Joel e eu começamos a considerar seriamente a possibilidade de que a vida pudesse estar envolvida na formação dessas coisas, tive problemas para dormir naquela noite." As rochas de Bright Angel, na borda oeste da cratera Jezero, provavelmente foram depositadas no fundo de um lago ou rio quando a água fluiu livremente em um planeta que agora está seco. Pistas químicas em uma rocha apelidada de Cheyava Falls sugerem que ocorreu um tipo específico de reação que, na Terra, normalmente envolve vida microbiana. Na Terra, os microrganismos desencadeiam reações como essa consumindo a matéria orgânica e capturando a energia liberada no processo redox, com minerais formados como subprodutos. É como se os humanos comem alimentos para ganhar energia e gerar resíduos também. "Os lugares onde vemos isso acontecendo na Terra, em ambientes sedimentares de temperatura ambiente, essas reações são tipicamente impulsionadas por micróbios", diz Hurowitz, geólogo da Stony Brook University. Se os resultados das Cataratas de Cheyava levarem à prova de vida antiga em Marte, observa Tice, isso significa que dois planetas diferentes hospedaram micróbios obtendo sua energia pelos mesmos meios mais ou menos ao mesmo tempo no passado distante. Isso pode sugerir que o início da vida aprende a sobreviver dessa maneira, independentemente de onde se originou. "Acho que isso pode estar nos dizendo algo realmente profundo sobre como a vida evolui", diz ele. — da Nat Geo: NASA: "Esta descoberta do Perseverance é o mais próximo que já chegamos de descobrir vida em Marte. A identificação de uma potencial bioassinatura no Planeta Vermelho é uma descoberta inovadora e que avançará nossa compreensão de Marte", disse o administrador interino da NASA, Sean Duffy. "O compromisso da NASA em conduzir a Ciência Padrão Ouro continuará à medida que perseguimos nosso objetivo de colocar botas americanas no solo rochoso de Marte." A descoberta foi particularmente surpreendente porque envolve algumas das rochas sedimentares mais jovens que a missão investigou. Uma hipótese anterior presumia que os sinais de vida antiga estariam confinados a formações rochosas mais antigas. Esta descoberta sugere que Marte poderia ter sido habitável por um período mais longo ou mais tarde na história do planeta do que se pensava anteriormente" - de Natureza: