Sou um grande fã de cinema, também sou um grande fã da história dos negócios. Há algum tempo, escrevi um plano de negócios para como poderia ser um estúdio de cinema independente se produzisse um biopic de alto valor de produção por ano. Obtenha a autorização do empreendedor (se estiver vivo) ou da família (se já tiver falecido). Trabalhe em estreita colaboração com o biógrafo da pessoa. Aproveite o status da pessoa para atrair os melhores talentos (diretor, ator principal). A premissa era simples: as pessoas querem ser inspiradas, e há tantas histórias incríveis no esporte, empreendedorismo, ciência, etc. A cada poucos anos, temos um grande biopic. Oppenheimer (Nolan), Ferrari (Mann), A Rede Social (Fincher), Steve Jobs (Boyle/Sorkin), Moneyball (Miller), Lincoln (Spielberg), O Aviador (Scorsese), etc. Esses filmes são sempre candidatos ao Oscar, têm um nicho claro, contrapõem a narrativa distópica e atendem à necessidade de mais histórias inspiradoras. Na mesma época, a A24 estava revivendo o modelo de estúdio independente. Isso se acumula. Biopics e o processo de pesquisa seguem uma certa forma. Se você fizer o certo pelos primeiros sujeitos, ganha a confiança para acessar pessoas mais difíceis de alcançar. O acesso é frequentemente a maior barreira. Os dois perfis iniciais que eu tinha em mente eram Gianni Agnelli (Fiat) e Larry Ellison. Duvido que esta seja a direção que Senra siga, já que um formato longo com o sujeito pode ser ainda melhor do que o filme. Mas, cara, isso seria um sucesso.