O inglês é uma ótima língua para ensinar a escrita, porque é muito feia. Basicamente, nada rima, então você desiste em grande parte de escrever prosa lindamente rimada e apenas diz o que quer dizer de forma clara e concisa, como faz Hemingway.
Em línguas mais bonitas, os escritores não conseguem resistir ao impulso de escrever tudo de forma ritmicamente bela, mesmo à custa da clareza expositiva. Cada ensaio torna-se simultaneamente um exercício musical, que é belo, mas tem um valor negativo para a clareza.
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