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O debate Aave vs Morpho que ressurgi sempre que um vault explode é, honestamente, mal colocado. Fundamentalmente, ambos operam no mesmo modelo de empréstimo e tomada — a diferença está em quem curates o risco.
Aave atua como curador do vault e gestor de risco. Quando você deposita no Aave, não escolhe qual ativo seus fundos são emprestados — o Aave decide. Ele decide quais ativos incluir, como isolar mercados e quais parâmetros os governam. Este modelo de "nossa maneira ou a estrada" funciona lindamente em mercados em alta, mas muitas vezes quebra na descida. O tempo dirá se este ciclo é diferente.
Morpho segue um caminho diferente. Ele descentraliza a curadoria de risco. Em vez de o Aave decidir por todos, o Morpho permite que curadores de terceiros — como Gauntlet ou Steakhouse — criem vaults adaptados a apetite de risco específico. Esses curadores projetam parâmetros em torno da qualidade do colateral, profundidade de liquidez e lógica de liquidação, permitindo que credores e tomadores se auto-selecionem no tipo de risco que desejam assumir.
Considere o Vault Bridge, que opera no Morpho. Mesmos curadores, mesmo ecossistema — no entanto, seus vaults não explodiram. Por quê? Porque o colateral foi devidamente curado, a liquidez era profunda e a exposição estava equilibrada. Não é mágica; é design.
O que estamos vendo não é uma luta entre dois protocolos. É um reflexo da filosofia de risco. O Aave centraliza a gestão de risco; o Morpho a descentraliza. E assim como em 2008, quando os bancos falharam não porque "bancário" estava quebrado, mas porque a qualidade dos ativos e a ganância estavam, as falhas da DeFi quase sempre voltarão ao design de risco, não ao design do protocolo.
À medida que os rendimentos aumentam, o risco também aumenta. É por isso que um vault USDC ganha 5% enquanto outro oferece 12%. Instituições — e capital sério — exigirão cada vez mais a capacidade de escolher contra o que emprestam, não apenas onde emprestam.
Nesse mundo, os vencedores não serão apenas as plataformas que emprestam e tomam emprestado — mas aquelas que permitem que os mercados curatem risco, de forma transparente.
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