🚨Novo artigo do @BrookingsInst com @KordingLab: Saturação da Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho. #AI pode substituir humanos no setor de inteligência, empurrando os trabalhadores para o setor físico. Os retornos da IA saturam quando os 2 setores são complementares ➡️Sem singularidade + efeitos salariais ambíguos.

Por que distinguir entre físico e inteligência (1) A #AI cada vez mais barata e abundante pode substituir os humanos na maioria das tarefas de inteligência, enquanto o custo dos robôs permanece relativamente alto. ➡️ Examine os impactos nos salários e na produção da automação de tarefas de inteligência pela #AI.

Por que distinguir entre físico e inteligência (2) Saturação da inteligência: a inteligência pode tornar os inputs físicos maximamente eficientes, mas o impacto se satura. ➡️ Os setores físico e de inteligência são complementares, você precisa de mais de ambos para aumentar a produção.

A saturação de inteligência é plausível? (1) Pessoas mais inteligentes não são proporcionalmente mais bem-sucedidas (veja a Figura) (2) Adicionar mais pesquisadores científicos gera um output adicional cada vez menor (3) A revolução tecnológica anterior (TIC) teve impactos de crescimento limitados.

Modelo: A produção é realizada com setores de inteligência e físicos (CES), cada um alimentado por humanos e capital (a IA é o capital no setor de inteligência). O trabalho é realocado de forma otimizada entre o físico e a inteligência para maximizar os salários.

Resultado 1: à medida que a automação da inteligência pela #AI avança, a produção aumenta e há um aumento na participação de trabalhadores no setor físico \beta^* (ou seja, trabalho presencial, incluindo, por exemplo, cozinhar, ensinar e cirurgia).

Resultado 2 (simulação): quando os setores de inteligência e físico são mais substituíveis (rho menos negativo), a automação da inteligência tem um efeito salarial mais positivo no início, mas um efeito mais negativo mais tarde. ➡️História de cautela, os ganhos salariais iniciais podem não persistir!

Resultado 3 (simulação): quando a inteligência e o físico são mais substituíveis, a automação da inteligência tem um efeito positivo maior na produção. ➡️O que é melhor para os salários dos trabalhadores é pior para a produção, ou seja, trade-offs e potencial conflito econômico.

Resultado 4 (simulação). Aqui simulamos a adição de mais AI, durante e após a automação. (1) Os efeitos salariais da AI podem se saturar (azul). (2) Uma maior substituibilidade entre o físico e a inteligência pode levar a quedas salariais durante a automação, mas permite um crescimento salarial ilimitado (verde).

Principais conclusões: 1. Os retornos da IA saturam se a capacidade física ficar para trás 2. Os salários muitas vezes sobem e descem à medida que a inteligência automatiza 3. As quedas salariais exigem uma redução na participação de empregos de inteligência 4. Política: considerar o ritmo da implementação da IA + investir na capacidade física; não aposte em uma "singularidade"