ÚLTIMA HORA: O Federal Reserve acabou de encerrar o aperto quantitativo. O que vem a seguir muda tudo. Enquanto os mercados se preocupam com cortes de juros, as mentes mais perspicazes de Wall Street estão focadas em outros lugares. A verdadeira história: Espera-se que os dirigentes do Fed anunciem as Compras de Gestão de Reservas na reunião do FOMC de 10 de dezembro, iniciando aquisições mensais de títulos do Tesouro de US$ 20 a US$ 40 bilhões a partir de janeiro de 2026. Eles não vão chamar isso de Afrouxamento Quantitativo. Mas a matemática fala por si só. Na faixa superior, isso injeta US$ 480 bilhões em nova liquidez anualmente em um sistema financeiro onde as reservas bancárias chegaram a US$ 3 trilhões, seu nível mais baixo desde a crise de recompra de 2019. A Evercore ISI projeta US$ 35 bilhões por mês. O UBS prevê US$ 40 bilhões. O Goldman Sachs espera 20 bilhões líquidos. A propagação revela incerteza. A direção revela intenção. Três anos de redução do balanço patrimonial. US$ 2,4 trilhões drenados dos mercados. Agora a maré inverte. O mecanismo é elegante: títulos lastreados em hipotecas com vencimento, com valores mensais de US$ 15 a US$ 19 bilhões, são reinvestidos em títulos do Tesouro de curto prazo. A duração diminui. A liquidez se expande. O Fed mantém uma negação plausível. Mark Cabana, do Bank of America, alerta que os investidores estão "subestimando" o que o anúncio do balanço patrimonial vai trazer. Mais de 40 bilhões de dólares sinaliza acomodação. Abaixo de 30 bilhões de dólares indica moderação. O mercado de recompra já sabe. As taxas SOFR repetidamente ultrapassaram o teto do corredor de política do Fed. O sistema bancário está sinalizando: as reservas estão passando de abundantes para adequadas, com a escassez se aproximando. Para ativos de risco, isso altera o cálculo. Para os defensores da inflação, isso levanta o espectro de um erro de política. Para quem está prestando atenção, esse é o pivô escondido à vista de todos. 10 de dezembro. Assista às notas de implementação. ...